domingo, 22 de dezembro de 2013

Adorar a mamã!

Em vez de adorar o menino, tão falado nesta quadra, eu estive a adorar a mamã, a minha. Aquela que escolheram para mim, e que consigo dizer, que não podiam ter escolhido melhor. A minha mamã está deitada na cama, está com gripe, e está cansada, a respirar fundo e com dificuldade, provocada pela febre e pela falta de ar que a acompanha. Deitei-me ao lado dela, e ela quentinha, fechou os olhos, e apesar de não dormir, descansou. Eu olhava-a, e sentia-me responsável por ela, sentia-me a protegê-la como ela fez/faz por mim, desde que sabe que eu existo na vida dela. Olhei-a durante uns bons minutos, e afinal é mesmo essa a minha missão. Olhar por ela, protegê-la e amá-la, como se fosse a mãe dela, e ela o meu bebé. Porque se me custa a mim a perda da minha avó,  a ela custa-lhe a perda da mãe. A que escolheram para ela. E aquela que melhor não podia (ter sido) ser! ★

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