segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

São mimos! #35 (Tenho mesmo que agradecer. Aguentem-me.)








Obrigada meu H.

Se me disserem estás aqui, estás ali! (Já sei o destino.)

Na costa de Whitsand Bay. encontramos esta cabana que tem apenas 30 metros quadrados, mas quase o suficiente para se tornar perfeita.










Eu cá gostei. Gostei muito. E andei por aí.










Ah! As férias. Abraçar as terras de outrem.

Andei em terras de ninguém. Mas no fundo, de cada um que se predispõe a aprender a amá-las. Todos aprendem. E eu aprendi. Eu amei. Bebi cada lufada de ar puro. Comi com os olhos cada ponta de verde que me envolvia como cobertor que protege o calor da alma. Fechei os olhos e adormeci. Ao som do silêncio. Esqueci-me de que tenho medo. De que o meu medo é por tudo, de que o meu medo é por nada. Abracei cada criador meu. Senti-lhes a felicidade, e a ausência de remorsos por estarem a gastar o fruto do trabalho deles. Senti um tempo só nosso, apesar de um tempo rápido. E uma vontade, uma vontade de que estes sejam os momentos eternos. 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Caramba!

Abraçar uma amiga que já não se vê há 7 anos, faz-nos sentir que a vida não é de todo uma via de sentido único! Obrigada M.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Para tudo se quer sorte. (e é bem verdade)

Hoje, eu esquecida da independência da afilhada grande, arfava com as voltas que tinha que dar à criatura para a conseguir vestir. Às tantas, depois de já estar toda vestida e já na altura de eu lhe calçar as meias, a criatura atira-se para trás no sofá, como se estivesse muito cansada, e atira: "Até que enfim que encontro alguém que faça as coisas por mim!"

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Foi uma noite do caraças! E hoje estou assim.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O Play da Vida.

Às vezes é preciso um stop! É preciso que se viva sem registos escritos e sem registos fotográficos. É preciso que se mantenham as memórias vivas apenas em nós, para que a cada sonhar acordado, se sorria espontâneamente. Tenho usado o meu tempo para amar mais, usufruir mais, trabalhar menos. Faz parte da vida correr, voar quando (e se) possível e amainar. Por vezes posso precisar do stop, mas ainda assim, continuo a preferir o play!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Alguém me viu por dentro.*

"Lido mal com a saudade. Lido muito mal com a ausência dos meus. Lido mal com este buraco que fica aberto no peito quando a vida nos força, de novo, a voltar ao ponto de partida. Lido mal com a distância, com os abraços que não dou e com a falta do colo que me garante a serenidade. 
Conjugo mal o verbo partir, o verbo despedir, o verbo chorar. E nestes dias, de uma dor que não aprendi ainda a definir, conjugo este quase verbo que a vida me obriga a manter no coração: saudade. Imensa, profunda e dolorosa saudade."

*nos últimos dias.créditos » às nove no meu blogue