domingo, 31 de maio de 2015

Amanhã é um novo dia. E o dia é de todos nós!


E estes brincos são o meu grande amor!


Os Domingos que eu (realmente) gosto.

Acordar a meio da manhã. Apressar o pequeno-almoço. Decidir o almoço. Repartir as tarefas. Apanhar flores no jardim. Fazer uma jarra de flores. Meter a mesa ao ar livre. Almoçar em família. Ouvir chilrear. Beber café. Comer gelado. Perder a noção do tempo. Ganhar o momento. Permitir-me dormir a sesta. Acordar. Sorrir. Ser feliz.

Dos dias felizes e das fotos que falam por si. #2




(Do meu Instagram)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

[Desta luta pela Vida]


O girassol procura o sol para se orientar, E eu procuro o mesmo. Não o sol. Mas o caminho que me oriente. Não quero o caminho que me beije a mão e me diga que estou certa. Quero o caminho que me faça tropeçar nos espinhos e avançar a passos largos para o futuro.

As crianças não mentem. De facto.

Um criança de quatro anos, pergunta-me:
E- Como te chamas?
Eu- Eu chamo-me Neuza.
(Ela franze o sobrolho)
Eu- É um nome difícil para ti?
E- Não. É só uma palavra estranha. (Ela Franze novamente o sobrolho) Mas é engraçada.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estamos prontos a viver ou Boa Tarde. ♥


Enquanto a vida nos permitir juntar as amizades e rir (rir muito), estamos a viver.
Enquanto a vida nos permitir abraçar quem amamos, estamos vivos.
Enquanto o coração bater, estamos prontos a seguir!
Obrigada Maria.

A minha versão dos Globos de Ouro.


Eu cá não comento os Globos de Ouro. Comento-me a mim própria que a minha vida já me dá muito que entender. Sou eu, sem filtros ou coisa alguma. De cabelo revolto, volumoso. de relógio de pulso, de ténis nos pés, de roupa simples e sorriso no rosto.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

[Às amizades que valem a pena]

Sempre que estou para ir de férias, tenho uma ansiedade que se apodera de mim nos dias que as antecedem. Mas no fim, quando estas terminam, chego sempre à mesma conclusão: Melhor que ir, é mesmo voltar. Quando vou, sinto sempre falta de qualquer coisa que não posso levar comigo. Desta vez, sinto mesmo falta de alguém que não pude, nem poderei, trazer comigo para além do coração.
Algumas das minhas grandes amizades estão fora do país e invariavelmente tenho que me habituar a amar de longe. Passei os melhores dias desta nova fase da minha vida junto de alguns deles, e trago agora, momentos e saudades. E desta vez, ao terminarem as férias, as certezas são diferentes: melhor que ter voltado, é mesmo ter ido. Obrigada.

terça-feira, 19 de maio de 2015

[Aos dias que passaram]

A única certeza que tenho, é de que os últimos dias (me) trouxeram certezas absolutas: sobre a Vida e sobre Viver.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

(a)Provo-te!*


*[quantas vezes posso morrer de amor?] Já morri várias vezes desde que o provei.
Aprovo que te provo, já te provei.

[Bom dia]


Há dias em que a corrida para viver começa logo pela manhã. (O tempo parece correr sempre mais que nós). Nesses dias não me é permitido namoros com nada daquilo que a vida me oferece. E faz-me falta. Sinto-me ingrata. Outros há, em que o tempo me abona. Namoro cada pedacinho do meu pequeno-almoço, respiro calmamente a tranquilidade do dia, e a calma do meu lar. Na minha mesa, as primeiras cerejas desta época.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

"Uma vez Coimbra, para sempre saudade"

Fui Coimbra uma vez, e outra, e outra vez mais duas. Fui Coimbra durante cinco anos. Vesti orgulho, vesti tradição. Vivi como me foi possível, como gostava. Nunca fui de grandes farras, mas sempre fui de grandes momentos. Por isso guardo em mim saudade dos tempos que me fizeram feliz, e dos que menos feliz me fizeram mas que melhor pessoa me tornaram.
Aquando as doze baladas, que se respeite o silêncio da Serenata Monumental, que se soltem lágrimas sem vergonha e que se arrepiem corpos pela saudade certa de um dia terem sido, ou de estarem a ser, Coimbra.


O Céu existe na Terra.


Obrigada Inês Correia e André Monteiro.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

[Há sempre um parágrafo]

Já disse, já escrevi, já repeti. Às vezes faço as malas sem ter destino ou viagem marcada e desfaço-me das coisas que já fizeram um dia parte de uma das passagens da minha vida. Não me alivia o espaço físico, mas alivia-me o espaço da alma. A alma, apesar de um disco de grande capacidade, sobrecarrega. Já disse, já escrevi, já repeti. Não há nada que não tenha um fim. Coloco mais um ponto final. Mas estou certa, tão certa de que haverá um parágrafo.
Há sempre (mais) um parágrafo na história das nossas vidas.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

[No meio deste namoro]


Às vezes fico entre este namoro e o outro. Este namoro que exige de mim atenção, equilíbrio, contenção e medida nas palavras. Este amor que é feito de um esforço desequilibrado e que eu vejo crescer com a mesma magia de uma bola de sabão. Amo-te afilhada.

domingo, 3 de maio de 2015

[Filha és, mãe serás]

Ela comprometeu-se a ser minha mãe. Todos os dias. Desde o primeiro dia que me soube dentro dela. E eu, prometi-lhe no silêncio dos dias, sem que ela se apercebesse, que cuidaria dela.
Passo os dias a namorá-la. Afasto-lhe os fios de cabelo que sei de cor, dou-lhe beijinhos e digo-lhe o que sinto. "Gosto muito de ti". Namoro-lhe a pele, as marcas do tempo, e mordo-lhe as bochechas a medo. Ela vai ralhar. Não gosta que eu o faça. Brinco com ela. Desafio o espaço que ela já me ensinou a não ultrapassar. Eu ultrapasso, ela faz cara feia, e eu volto ao meu namoro. Brinco com os cabelos dela e digo-lhe "gosto muito de ti". Ela desfaz-se, eu desfaço-me. E o colo dela continua a ser o melhor sítio para eu me desfazer. Obrigada por seres minha. Todos os dias.