segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Ah! As férias. Abraçar as terras de outrem.

Andei em terras de ninguém. Mas no fundo, de cada um que se predispõe a aprender a amá-las. Todos aprendem. E eu aprendi. Eu amei. Bebi cada lufada de ar puro. Comi com os olhos cada ponta de verde que me envolvia como cobertor que protege o calor da alma. Fechei os olhos e adormeci. Ao som do silêncio. Esqueci-me de que tenho medo. De que o meu medo é por tudo, de que o meu medo é por nada. Abracei cada criador meu. Senti-lhes a felicidade, e a ausência de remorsos por estarem a gastar o fruto do trabalho deles. Senti um tempo só nosso, apesar de um tempo rápido. E uma vontade, uma vontade de que estes sejam os momentos eternos. 

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