O UAU hoje, foi mesmo assim, grande! A minha afilhada veio visitar-me. Feliz da vida, ela, e eu! Fico deliciada, fico babada, tudo e mais alguma coisa por vê-la correr assim para mim. Depois da emoção inicial, ela foi andando por aqui a brincar, e perguntou-me:
-G-Madinha, posso ir ao teu quarto?
-Eu-Podes amor, mas tem cuidado porque a madrinha tem o quarto todo desarrumado.
Aí vai ela. Passaram uns minutos, não ouvia nada que ela pudesse andar a fazer.
Então, pedi ao irmão dela, para ir ver o que a pequena andava a fazer. Não andasse ela a partir as minhas tão presadas bonecas de porcelana.
Quando o G. chega ao pé de mim, diz-me:
-G-Neuzinha, a G. está a arrumar o teu quarto.
-N- Oi? A arrumar o meu quarto? Arrumar em que sentido?
-G- A fazer a cama e coisas assim.
Fiquei descansada, andasse ela a fazer o que fosse, não eram asneiras. Veio buscar-me pela mão com a seguinte algazarra:
-G- Madinha arrumei o teu quarto! Anda ver.
E aí vou eu, na espera de tudo. Imaginei tudo. Uma Revolução, uma Manifestação, uma Crise Política, tudo. Tudo menos o que era na realidade. O quarto estava realmente arrumado. Da maneira dela, mas estava. Cama feita, almofadas em cima da cama, pijama num canto, bonecos noutro, secador no cantinho, como ela diz. Tudo bem! Volta mais vezes G.
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