domingo, 20 de julho de 2014

Histórias confusas. Algo certas.

Tenho à minha espera a cadeira de madeira onde o meu avô se sentou anos a fio, na "cozinha da broa." Vou lixá-la, tornar o áspero da lixa, em macio de amor. A cor castanha de anos, será transformada. A nova vida, com a velha história, será branca. O meu tio-avô, aprendeu a arte de alfaiate, apesar de nunca o ter sido depois de aprender. Guardo-lhe agora a tesoura grande, gasta de cortar tecidos para fatos à medida. Uma tesoura usada por um aprendiz de alfaiate, em tempos polícia, agora reformado, e com 87 anos. Vai ganhar uma cor nova, a ferrugem, ao contrário da história, vai ser apagada e pintada de castanho. Ficarão estas coisas guardadas, para contar histórias, como um dias as que agora foram compradas por mim ou para mim, contarão.

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