sexta-feira, 18 de julho de 2014

Gestos soltos, Palavras perdidas, Coração orientado.

Sei lá. Não preciso de uma justificação para gostar. Não preciso de justificar nem a mim, nem a ninguém, que gosto de ti. Gosto de ti. Gosto muito de ti. É difícil admiti-lo. Eu que sou assim, eternamente apaixonada por tudo, e ao mesmo tempo por nada. Sou inconstante. Sou forte emocionalmente. Tão quente para o mostrar, tão fria para o dizer. Para te dizer. A ti, em especial.
Deixo-me andar, feliz pelo trabalho, contente com o sorriso. E apareces tu. Tu que não satisfeito com o tão pouco que é tanto, arranjas mais, dás mais. Consegues mais, vais mais. Caminhas. Além. Chegas a mim. Ofereces-me a rosa, que raramente é vermelha. Mas hoje foi. Fazes-me perder as manias, as manias de que não gosto disto, de que não gosto daquilo e trazes-me croissant de alfarroba, e eu esquisita, e eu a medo, provo, como, e gosto. E aconchego-me também com os brigadeiros e com os macarons que amorosamente deixaste. Dás sem esperar outra recompensa para além do meu sorriso. Aquele que tu gostas, e aquele que dou sem dar por ele. Porque afinal, não há mesmo justificação. Mas gosto de ti.

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