terça-feira, 7 de abril de 2015

[não quer dizer nada.]*

Às vezes não digo tanto quanto queria. Às vezes, mas só às vezes, fica tanto por dizer. Se calhar a ti em especial. A ti que me arrancaste as gargalhadas mais genuínas e os soluçares mais tristes.
A ti que abracei tantas vezes. Quantas vezes? Sabes? Vezes sem conta é o número mais preciso. Tenho memórias de palavras soltas, e de frases completas. Assim como as palavras juntas construíram frases, nós, juntos, construímos momentos. Não vejas o meu coração como um antiquário. Mas olha-me como um grande Amor.
Identificas-te?

*quando tenho vontade que queira dizer tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário