Faltam-me dias. Faltam-me dias meus. Dias de ar puro, em que os pulmões se enchem de coragem, e partem caminhos fora. Como água do rio em corrente solta. O dia nasce branco, pintado de nevoeiro em todo o lado para que se olhe. Os raios de sol, tentam agora, bater nos vidros já da sala, onde estou sentada, e evaporar o nevoeiro, numa espécie de fumo leve. Como toque de uma mão suave numa cara fria, onde o amor, é maior que o dia! Deixam-me saudades os caminhos passados, as pessoas levadas. Mesmo que os caminhos lá estejam, as pessoas não vão lá estar. Não vão pelo menos, ter a mesma cara nova que tinham, ou pelo menos que eu achava. Com os olhares tristes ou não, com rugas de expressão, com sorrisos bonitos. Se não for agora na passagem do meu novo caminho, que seja pela felicidade de tempos passados. Serão os verdadeiros!
Sorri para ti avó. Como um raio de sol incide nas flores campo.
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