domingo, 2 de fevereiro de 2014

Domingo à tarde...

O tempo está cinzento e frio. Nada de novo nesta afirmação. Está assim há dias sem conta, e acho que a única coisa com que podemos contar, é que assim continue. Apesar da noite tranquila, o conforto da alma e o carinho do B., parece que o soninho não me deu tréguas. Entrego-me agora ao aconchego da lareira, ao quentinho da minha cara, e deixo cair a cabeça no conforto do sofá. Os olhos fechados, o pensamento feliz. Batem à porta. Pensando ser a minha afilhada, salto! Antes acordar por mim, que ser acordada por ela. O anjinho não tem grande delicadeza no acto de acordar a madrinha. Mas enganei-me. Quando abro a porta, tenho o meu vizinho com tamanha dose de pipocas. Tacinha bem composta. Nem doces, nem salgadas, nem cortes no óleo. É assim que se troca o cerrar dos olhos, pela delícia de tamanho carinho!

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