sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

[Isto é sobre qualquer coisa que ainda não defini.]

No mês de Setembro de 2009, dei entrada na Universidade, a Universidade de Coimbra. Não era uma Besta, que gritava ao Mundo com todo o entusiasmo que ali estava. A pouco e pouco, lá ia dando mais um passo, lá ia perdendo mais um medo, lá ia alinhando em mais uma ou outra coisa. Lá matei formigas a gritar, lá me ri, e lá me f*di. O meu A., perdeu a conta às latas de fanta de laranja que bebeu, para que eu tivesse o meu fato da Festa das Latas. As minhas meias cor-de-laranja, a minha chupeta, o meu "penico", e um sem número de trincas nos nabos dos "Doutores", marcaram a minha Latada. E de caloira, a "Doutora" foram meses. Poucos. Com os meus pais, e o meu irmão, num Sábado de Fevereiro, entrei na Toga. Os meus pais, perante a pergunta da senhora: "Precisam de ajuda?", afirmaram, "queremos comprar o traje para esta menina". Camisa branca, saia, capa, batina, e sapatos pretos. Sapatos desconfortáveis para caraças. Trajei pela primeira vez na Queima das Fitas, em 2010. Com um arrepio inexplicável, a minha madrinha traçou-me a capa à meia noite ao luar, junto da Porta Férrea. E senti aquela Academia da cabeça aos pés. Já várias vezes aqui confessei que o amor por Coimbra, foi crescente. Talvez amor verdadeiro. Amei Coimbra, quando esta, me deu realmente motivos para isso. Hoje, passados 5 anos, entrei na Toga, a Queima das Fitas aproxima-se a passos largos, e urge a necessidade do Kit de Finalista. Uma cartola, uma bengala, umas abas, uma flor, um laço, e uma nostalgia dentro de mim. Juntamente com um orgulho, escolhem a cartola mais acertada, escolhem a bengala mais delicada para a "menina". Obrigada Coimbra!


2 comentários:

  1. Bem, já foi há uns anitos. E agora recordei-me que fui eu que te tracei a capa. *.* Q orgulho, pah! ;)

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    1. Galopim, chamada aqui ao cantinho. Tu tinhas ousado esquecer-te que és minha madrinha nesta Academia que é Coimbra?

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