quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sobre o Porto do Coração.

O Porto (de abrigo) do meu coração, é, e será sempre a minha infância feliz. Hoje, sou feliz. Ou talvez pense que o sou. Na minha infância tenho a certeza de o ter sido. Até o portão. Até esse que ainda hoje é o mesmo, na minha infância me fazia mais feliz do que aquilo que me faz agora desde Abril. Abria. Todos os dias. A hora podia não ser a mesma todos os dias, mas abria. Agora não abre. O meu sorriso ia ao encontro de quem me esperava. Agora já ninguém me espera. O meu tom de voz subia porque estava no que era meu. Agora já não o é. O meu amor por vocês nasceu ali mas é a única coisa que continua a crescer à medida que eu cresço também. Aos meus avós.

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