quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Galeria de Santa Clara

Tendo em conta o gosto crescente por chás, primeiro pelos quentes e depois pelos frios, ando toda praí virada! Quando falava que tinha ido aqui e ali às casas de chá, as pessoas cá de Coimbra perguntavam-me se também já tinha ido à Galeria de Santa Clara beber um chá e comer um scone ou uma fatia de bolo de chocolate. Claro que os sítios que ficam nas nossas próprias terras são os últimos a ser visitados. (Qualquer coisa como em "casa de ferreiro espeto pau" pode explicar isto.) Mexi o rabinho até lá numa tarde quente como o caraças. Quando cheguei às Galerias de Santa Clara senti um peso na consciência por não poder ir lá parar todos os dias. (Valha-me ficar fora de mão para a consciência perder a aura negra) Juro que me apetecia arrastar de sítio em sítio, de cadeira para sofá, do sofá para umas paletes maravilhosamente almofadas, e dessas paletes para uns bancos. A sombra era docemente simpática e convidativa. Havia o barulho de conversas civilizadas, calma e tranquilidade nos rostos. Juntaram-se amigos e chá à mesa.







Nenhum comentário:

Postar um comentário