quinta-feira, 13 de março de 2014

Mão à palmatória!

Acho que sim, acho que tenho que dar a mão à palmatória. Não fui feita, criada, ou concebida, para estar oito horas por dia, aqui. Não aqui em particular, mas em locais fechados em geral. Não estou para aqui a crepir mágoas, ou a ser mais uma de mal com a vida. A verdade, é que os últimos dias me têm dado que fazer(não me estou a queixar disso), e me têm dado que pensar. E entre uma e outra, só consoante os dias, é que a morte que assumem se diferencia. Acho que fui feita para mais do que estar aqui. Aqui ou em qualquer outro lugar, em que seja preciso estar apenas na frente de um computador. Fui feita, criada, ou concebida, para estar diante gente que quer falar, diante gente que quer sorrir, diante gente que quer fazer pela vida, ou da vida, uma vida mais feliz. Gente que a feliciade dos outros não os incomoda, que o pensamento dos outros não as chateia, e a música dos que os rodeiam, não lhe fazem doer os pés. Sim, os pés!

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