sexta-feira, 6 de novembro de 2015

[Por estes dias]

Dia após dia, o tempo encurta e anoitece à hora em que nos dias grandes ainda bebiamos limonada e comiamos crepes. Saio de casa cedo, sem hora para chegar e vejo nessa incerteza uma das maiores beneces dos meus dias. (Tenho que os saber olhar, tenho que os saber ver). Pelo sim pelo não, na incerteza dos dias e na incerteza do tempo, há livros que fazem tantos quilómetros quanto eu, que carrego na mala, nos braços e nas mãos. Aguardo. E abraço as oportunidade que me são dadas de os abrir e de lhe devorar as páginas: comer palavras, absorver amor e respirar a inspiração alheia - passo a redundância.

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