quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Voltas à vida.

Não costumo assumir que tenho dores desmedidas e que choro com elas. Hoje assumo. Assumo que tenho tido dias (ou dores) menos fáceis de aguentar. Ia de manhã a caminho do trabalho, enjoada, sonolenta, mimada e impaciente. Chateava-me o trânsito, chateavam-me os semáforos vermelhos, os controlos de velocidade, chateava-me a minha falta de paciência. Talvez e sobretudo isso. Mas a vida dá a volta. A vida dá sempre a volta. Ou nós damos a volta à vida. A volta de hoje tem um sorriso maravilhoso e um sonho enorme em cada linha que o esboça.

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