quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

[nos dias]

Independentemente da chuva ou do sol, apetecia-me ter o dia para mim. Apetecia-me estar sugada por mantas, muitas, várias, quentes, aconchegada e perdida no meio delas. Apetecia-me namorar cada rachadela na parede como uma mãe que namora o filho ou um neto que namora o avô. Talvez com um bocadinho menos de amor, mas com a mesma serenidade e a certeza de que estou em casa e de que o tempo é meu. Esta semana estou cansada das viagens (ainda que sempre agradecida pelos caminhos que percorro) e com saudades de sossegar no meu canto e usufruir daquilo que tanto trabalho para conquistar.

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