(...) Antes deste telefonema a mãe da criança já me havia avisado da festa do Pai Nosso da criança. E de que no fim eu jantava com a senhora minha afilhada.
O telefone toca.
-Madrinha?
-Sim amor? Estás bem?
-Sim. Sábado vais à igreja por mim?
-Sim. A madrinha vai lá estar.
-Mas janta antes de ir.
-Tenho que jantar antes de ir? Já não é para jantar contigo?
-O jantar é só para os padrinhos. E tu és madrinha. Mas se quiseres empresto-te comer para esse dia.
(...)
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