Os mesmos ventos que fazem os olhos chorar, são os mesmos ventos que fazem os olhos brilhar quando a vida nos ilumina os dias. Os meus dias têm sido iluminados. Não vou continuar a tentar explicar o porquê do meu dia de anos me ser tão importante, e o porquê de valorizar o mais ínfimo pormenor.
Se nos anos anteriores (muito menos no passado) a vida não me iluminou neste dia, este ano, iluminou por todos esses anos que foram obrigados a passar em vão.
Juntar mais de uma dúzia de pessoas em minha casa, podia ser para mim o mais trivial, podia ser para mim o pão nosso de cada dia. Gosto sobretudo de pessoas, de conversas lógicas ou não, de risos e de expressões. Mas apesar disso, gosto destas pessoas em especial. Estas que me vêem contar anos, mais um, ano após ano e que me apoiam nestas (e noutras) loucuras. O meu pedido era que o meu dia de anos fosse como um espelho que reflectisse a imagem da pessoa em que me tornei. E foi. Obrigada. O meu coração está com as baterias carregadas. O meu sonho foi realizado. As fotos virão!
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